A gripe aviária é uma doença causada por subtipos da influenza A que afetam principalmente aves, mas, muito raramente, pode ser transmitida para os seres humanos, causando uma infecção grave com sintomas intensos e complicações.

Determinados cuidados são essenciais para que a doença e a transmissão sejam evitadas.

O que é gripe aviária?

Influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é a infecção causada por subtipos aviários da Influenza A. Esses vírus circulam preferencialmente em aves selvagens, mas também podem infectar aves domésticas. 

Esporadicamente, é possível que infecções humanas aconteçam.

Qual é o vírus da gripe aviária?

Os subtipos de Influenza A são classificados de acordo com a hemaglutinina e a neuraminidase presentes na superfície dos vírus.

H3N8

H3N8 é um subtipo de vírus da gripe A, composta por hemaglutinina 3 e a neuraminidase 8.

H5N1

O subtipo H5N1 possui hemaglutinina 5 e neuraminidase 1. Sabendo isso, é possível saber qual tipo de vírus está causando infecções ou surtos.

Como a gripe aviária é transmitida?

A gripe aviária é transmitida de animal para animal, da mesma forma que a gripe que acomete seres humanos é transmitida de pessoa para pessoa. O animal infectado transmite para o outro através de secreções que a infecção causa.

Entretanto, a gripe aviária tem como característica a circulação entre aves. Algumas vezes, essa infecção pode acometer um ser humano ou outro mamífero, tornando a doença mais preocupante, uma vez que isso significa que houve uma mutação no vírus que permitiu a infecção de outra espécie.

Mais raramente, esse vírus adquire a capacidade de ser disseminar entre as pessoas, podendo causar uma pandemia.

Quais são os sintomas de gripe aviária?

Os sintomas da gripe aviária em humanos podem incluir: febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, dor de cabeça e mal-estar geral. Em casos mais graves, pode ocorrer Síndrome Respiratória Aguda Grave, falência de múltiplos órgãos e, até mesmo, morte.

Em geral, os sintomas costumam ser mais intensos e podem evoluir mais rapidamente para uma Síndrome Respiratória Aguda Grave. Isso acontece justamente porque o paciente infectado não tem anticorpos específicos contra essa patologia.

Existe vacina para gripe aviária?

Atualmente, não há vacina disponível para os vírus H3N8 e H5N1. A vacina Influenza que temos é desenvolvida a partir dos vírus que estão circulando.

Para evitar o vírus Influenza que geralmente causa infecção em humanos, todas as pessoas com mais de 6 meses de idade devem se imunizar com a vacina da gripe tetravalente.

 

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Como prevenir a doença?

As aves infectadas eliminam o vírus através da mucosa respiratória e fezes. As melhores formas de prevenir são:

  • Controle adequado nos abatedouros de aves;
  • Cuidados de higiene e atenção a animais doentes em locais de criação de aves domésticas;
  • Evitar o contato desprotegido com aves que aparentam estar doentes ou que tenham ido a óbito.
  • Uso de roupas de proteção e higienização frequente das mãos por pessoas que trabalham em locais de criação de aves.
  • Sempre que possível, evitar o contato direto com aves silvestres.

Embora seja raro, caso uma pessoa apresente sintomas respiratórios e tiver história de contato com aves, isso pode indicar gripe aviária. Ela deverá buscar auxílio profissional imediato para fazer a identificação viral.

Qual é o tratamento para gripe aviária?

Para indicar o tratamento correto, é necessário fazer um diagnóstico utilizando testes moleculares, responsáveis por identificar o vírus causador da doença.

Normalmente, o tratamento é feito com antivirais indicados pela avaliação do médico que estiver acompanhando o caso. Além disso, é fundamental  o isolamento do paciente infectado.

Existe risco de ocorrer uma pandemia de gripe aviária?

Sim, existe um risco de ocorrer uma pandemia de gripe aviária.

Para isso, além da transmissão do vírus de uma ave para um ser humano, é necessário que esse vírus seja capaz de ser transmitido de pessoa a pessoa.

Embora haja casos isolados de gripe aviária em seres humanos, ainda não há relatos recentes de transmissão da infecção entre humanos.

Entretanto, manter a vigilância e tomar medidas preventivas para minimizar o risco de uma pandemia são passos fundamentais.

 

 

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