Menu Dasa ESG
HomeSeta ESGSeta Blog SetaOutubro Rosa: a importância da prevenção
Compartilhar: Compartilhar com Facebook Compartilhar com LinkedIn Compartilhar com Twitter Compartilhar com Whatsapp

Outubro Rosa: a importância da prevenção

No mês de combate ao câncer de mama, a Dasa lembra a importância do autocuidado e da realização de exames para cuidar da saúde por meio da doação de 850 mamografias

Como parte das iniciativas da campanha Outubro Rosa, que promove a conscientização da sociedade a respeito do cuidado e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Dasa realizou a doação de 850 mamografias para a ONG Américas Amigas, que tem a missão de diminuir a mortalidade por câncer de mama no Brasil.

O câncer de mama é uma condição caracterizada por um crescimento anormal de células cancerígenas na região da mama. O diagnóstico é realizado por meio da biópsia de nódulo via exame de imagem. Quando tratado na fase inicial, a probabilidade de cura é mais alta.

“A principal arma que temos é o diagnóstico precoce, que garante entre 95% e 100% de chance de cura”, comenta a Dra. Flora Dwek, médica radiologista da Dasa. Ela explica que, após os 40 anos, toda mulher deve fazer uma mamografia para detectar possíveis indícios de crescimento anormal de células, uma vez que nem todo nódulo é suficientemente grande para ser detectado via exame físico.

Com a detecção de algum nódulo via exame de rastreamento é indicada a realização de biópsia (procedimento para diagnosticar se um tumor é maligno), que será avaliada pelo médico patologista.

Fatores de risco

Diferentes fatores podem determinar o desenvolvimento do câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2018, no mundo todo, foram 2,1 milhões de novos casos – cerca de 11,6% de todos os cânceres estimados. Já no Brasil, entre 2020 e 2022, foram diagnosticados em média 66.280 novos casos por ano.

“O câncer de mama é uma condição que não tem causa conhecida. Por isso, não tem exatamente como prevenir. Por isso é importante a realização dos exames. Pode estar, em alguns casos, ligado à herança genética. Existem mutações que indicam uma predisposição ao desenvolvimento da doença”, explica a médica.

Entretanto, não há apenas um fator de risco e a maioria das pessoas que desenvolvem câncer de mama não tem histórico familiar. Entre 5% e 10% dos casos são determinados por condições genéticas.

“A incidência aumenta conforme a faixa etária. É por isso que se recomenda a realização de mamografia anualmente para todas as mulheres entre 40 e 74 anos de idade. Enquanto estiver bem de saúde, é importante continuar fazendo o exame mesmo após os 74”, afirma.

Primeiros passos após o diagnóstico

Após a confirmação do diagnóstico, em caso de tumor benigno, a paciente é orientada apenas a continuar fazendo exames de rotina. Em caso de nódulo maligno, Dra. Flora explica que “tudo depende do estadiamento [processo para determinar a localização e a extensão do câncer] e do tipo de tumor. Na grande maioria dos casos, o diagnóstico precoce permite apenas a realização de uma cirurgia simples, às vezes radioterapia e, mais raramente, quimioterapia”, conclui.

Mais artigos