Incidência da recombinante detectada, no entanto, não sofreu aumento ao longo do tempo
Equipe Dasa,
Publicado em 25 de outubro de 2022
Nos mapas abaixo, você acompanha em tempo real as atualizações mais recentes sobre a presença do SARS-CoV-2 nas cinco regiões do Brasil. Os dados são o resultado de pesquisas científicas lideradas pelo Genov, projeto de vigilância genômica da Dasa, e abertos ao público com objetivo de monitorar o cenário da Covid-19 no Brasil.
Abaixo, o gráfico de barras mostra o comportamento das variantes por estado. É possível visualizar, da esquerda para a direita, a linha do tempo referente aos meses desde o início do projeto Genov.
O nono relatório do projeto Genov apresenta dados referentes ao sequenciamento completo de 2.350 amostras colhidas na primeira quinzena de junho de 2022 (1.362 amostras) e na primeira quinzena de julho de 2022 (988 amostras). As amostras coletadas são provenientes de pacientes da Dasa com RT-PCR positivo para SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19.
A escolha das amostras visa a representar todas as regiões do país e, ao mesmo tempo, refletir a incidência do SARS-CoV-2 no período. Somente os genomas virais das amostras são sequenciados e associados apenas a dados básicos dos pacientes como idade, sexo e local de coleta, prezando pelo anonimato.
O período em questão é marcado pela identificação de uma nova forma recombinante, denominada XAG. Com o acompanhamento, foi possível observar que sua incidência não aumentou ao longo do tempo – reforçando, novamente, o importante papel do trabalho de vigilância genômica.
1A dinâmica das variantes no Brasil (relatório 9/figura 1) durante o período de atuação do projeto Genov (maio de 2021 a julho de 2022) mostra o predomínio total da variante Ômicron em 2022.
2O período analisado neste relatório é marcado por essa confirmação de predominância da variante Ômicron, com aumento significativo das sublinhagens BA.4 e, principalmente, da BA.5.
3Uma nova forma recombinante em circulação foi identificada, provavelmente de origem brasileira, e foi denominada XAG. Trata-se de uma recombinante entre as variantes BA.1.1 e BA.2.23.
4A XAG foi detectada pela primeira vez pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em amostra coletada em março de 2022, segundo dados do GISAID.
5A recombinante em questão foi identificada pelo projeto Genov em abril de 2022. Entretanto, sua frequência não sofreu aumento ao longo do tempo
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