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A geriatria é uma especialização da medicina que tem como objetivo cuidar e acompanhar a saúde dos pacientes idosos. Esse especialista pode tanto realizar acompanhamento de doenças pré-existentes como orientar para ter um envelhecimento saudável, com objetivo de manutenção de autonomia e qualidade de vida. 

A seguir, veja as formas de atuação do geriatra e quando ele deve ser procurado. 

Geriatria: o que é? 

A geriatria é a especialidade médica que lida com o envelhecimento. Sua atuação inclui:  

  • Avaliação e acompanhamento para promover um envelhecimento saudável; 
  • Acompanhamento/tratamento de doenças já existentes; 
  • Reabilitação; 
  • Auxílio em tomada de decisões sobre qualidade de vida e bem-estar, em conjunto com paciente e familiares. 

O que é a gerontologia? 

A gerontologia é o estudo do envelhecimento nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais, entre outros. Diferentemente da geriatria, os profissionais da gerontologia têm formação diversificada e podem ter nível superior em áreas como psicologia, serviço social, nutrição, terapia ocupacional e até direito. 

É uma área que visa a prevenção e a intervenção para garantir melhor qualidade de vida aos idosos. Por isso, têm atuação próxima e conjunta com os médicos geriatras. 

Quando agendar uma consulta com um geriatra? 

Se levarmos em conta apenas o fator idade, o geriatra deve ser consultado a partir dos 60 anos, idade considerada um “marco” para determinar o início da velhice do indivíduo.  

No entanto, o envelhecimento se dá de maneira diferente de pessoa para pessoa. Por isso, visando o envelhecimento saudável, esse acompanhamento é melhor que seja iniciado antes dessa idade. 

Exames de rotina para idosos 

A atuação do geriatra é global. Por isso, é comum que os exames de rotina indicados para idosos sejam relacionados tanto a doenças pré-existentes como a ações preventivas, ou seja, visando diagnosticar problemas de saúde comuns a esse grupo de pessoas de forma precoce, evitando consequências maléficas a saúde. Alguns exemplos de exames de rotina para idosos são:  

  • Colonoscopia; 
  • Mamografia; 
  • Tomografia de tórax; 
  • Densitometria óssea; 
  • Avaliação de risco cardiovascular; 
  • Exames de sangue com avaliação de colesterol total e frações e investigação de diabetes, por exemplo. 

 

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 Principais vacinas para idosos 

O idosos têm maior risco de adquirir doenças infecciosas e tendem a apresentar uma pior evolução dos quadros infecciosos, com maiores taxas de hospitalizações e mortes.  

Por isso, a investigação do histórico de vacinação do paciente idoso faz parte da avaliação médica geriátrica, assim como a orientação sobre a atualização de seu calendário vacinal. 

A vacinação, além de diminuir a ocorrência das doenças infecciosas, reduz também a descompensação de doenças crônicas desencadeadas por essas infecções. 

O calendário vacinal dos idosos inclui: 

Influenza: protege contra o vírus Influenza, causador da gripe. É indicada para todos os pacientes a partir de 60 anos e a periodicidade de aplicação é anual. Recentemente, chegou ao Brasil a vacina chamada de Efluelda, que tem uma quantidade maior de antígenos para todos os todos os sorotipos contemplados na vacina quadrivalente da gripe (H1N1, H3N2, Influenza B Victoria e Yamagata) e que é destinada exclusivamente ao público acima dos 60 anos.  

Covid-19: a vacina está disponível apenas na rede pública. Atualmente, o Ministério da Saúde prevê que indivíduos acima dos 40 anos tenham duas doses do esquema primário mais duas doses de reforço. 

Hepatite B: A infecção crônica pelo vírus da hepatite B é ainda bastante prevalente e responsável por um número significativo de óbitos. É indicada a todos os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, no esquema geral de 3 doses. 

Vacina Dupla Adulto (dT): protege contra o tétano e a difteria, também indicada para pacientes com 60 anos ou mais. É aplicada em três doses e o reforço deve ser feito a cada 10 anos.  

Pneumocócica: protege contra a pneumonia, bacteremia (quadro em que existem bactérias no sangue) e meningite causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae. O esquema preconizado é uma dose de pneumocócica 13 (VPC13), seguida de uma dose de pneumocócica 23 (VPP23) após 2 meses. Após cinco anos desta última, deve ser realizado um reforço da VPP23. 

Febre amarela: febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de gravidade variável, causada por um vírus (flavivírus) em que uma parte dos doentes infectados apresentam sintomas graves. É indicada em dose única para quem reside em regiões classificadas como áreas de risco pelo Ministério da Saúde do Brasil. 

Herpes Zóster: indicada inclusive para quem já teve a doença, a vacina previne o herpes zoster, sua reativação e também a dor pós herpética. A nova vacina é aplicada em duas doses com intervalo de dois meses entre elas. 

Vale ressaltar que indivíduos com mais de 60 anos devem seguir o calendário de vacinação para sua idade, sempre orientados pelos médicos que os acompanham e que poderão indicar a necessidade de outras vacinas de acordo com o perfil do paciente. 

 

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Doenças comuns na terceira idade 

No acompanhamento do paciente idoso, o médico geriatra identifica as alterações normais do envelhecimento, condições clínicas mais frequentes em pessoas idosas e também as chamadas síndromes geriátricas. 

As doenças e condições mais comuns que devem ser identificadas e avaliadas nesse grupo são: 

  • Doenças cardiovasculares e seus fatores de risco; 
  • Problemas de audição e de visão; 
  • Hipertensão arterial (pressão alta); 
  • Demências; 
  • Depressão; 
  • Osteoporose; 
  • Instabilidade postural e quedas; 
  • Incontinência urinária; 
  • Perda de massa muscular;  
  • Iatrogenias e medicamentos inapropriados a idosos.

 

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