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O hábito intestinal varia de pessoa para pessoa. Mas, como regra, pode-se dizer que é importante ir ao banheiro com frequência. Se a evacuação for pouco frequente ou ocorrer com muita dificuldade, é recomendável procurar um médico para avaliar um possível quadro de constipação – também chamado de prisão de ventre. 

 

Constipação: o que é?  

Constipação é a dificuldade para evacuar. Muitas vezes, pacientes com essa condição precisam fazer muito esforço para defecar e, mesmo assim, não conseguem esvaziar o intestino de forma completa. 

Os sinais que geralmente sugerem prisão de ventre são: 

  • Ficar mais de três dias sem evacuar; 
  • Apresentar fezes em formato de “bolinhas”, duras e secas, parecidas com as de cabrito; 
  • Ter dificuldade grande para defecar (por exemplo, precisar ficar muito tempo sentado no vaso sanitário e fazer muito esforço). 

 
Algumas pessoas também se queixam de gases e barriga inchada. 

 
Possíveis causas para uma constipação  

As principais causas da constipação consistem na baixa ingestão de fibra (ou seja, de legumes, verduras e frutas) e na baixa ingestão de água. Ambos os elementos de uma alimentação saudável – as fibras e a água – são fundamentais para a formação do bolo fecal. 

Outro fator que pode contribuir para a prisão de ventre é a baixa quantidade de exercícios – portanto, pessoas sedentárias ou acamadas podem ser mais suscetíveis ao problema. 

Há ainda doenças neurológicas que afetam a motilidade intestinal (incluindo traumas de medula, Parkinson, paraplegia e tetraplegia) e também condições como tumores ou pólipos intestinais que podem dificultar o processo de defecação. 

 

Riscos de uma constipação severa ou prolongada  

A constipação prolongada pode resultar em um fecaloma, ou seja, uma obstrução da saída do ânus em decorrência do acúmulo de fezes. Nesses casos, os pacientes não têm força suficiente para expulsar a grande quantidade de fezes por si só e precisam recorrer ao pronto-socorro. 

Se a constipação for crônica, pode ocorrer uma obstrução intestinal. Esse quadro prejudica a passagem de substâncias pelo intestino e pode gerar uma série de sintomas, como vômitos, cólica e parada na eliminação de gases. 

 

Quando procurar por um médico?  

Em geral, pessoas que permanecem mais de três ou quatro dias sem evacuar devem procurar um médico. Além disso, é extremamente importante buscar atendimento especializado se o indivíduo ficar mais de uma semana sem defecar. 

O profissional mais indicado para acompanhar pacientes com constipação é o médico proctologista.

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Como é feito o diagnóstico?  

Além da avaliação clínica, o diagnóstico de constipação requer a realização de exames como colonoscopia e tempo de trânsito intestinal.  

A colonoscopia é feita para excluir fatores obstrutivos, a exemplo de tumores e pólipos, que também podem dificultar a eliminação correta das fezes. Este exame permite analisar o intestino delgado e o intestino grosso por meio de um tubo flexível com uma pequena câmera, que é inserido no corpo via oral. 

Já no caso do tempo de trânsito intestinal, o paciente é orientado a ingerir uma cápsula que contém marcadores radiológicos. Depois, são feitas radiografias do abdome no primeiro, terceiro e quinto dias de exame. Assim, é possível verificar como está o funcionamento do intestino. 
 
Eventualmente, exames laboratoriais podem ser solicitados. 

 

Como tratar quadros de constipação?  

O tratamento da constipação exige mudanças no estilo de vida. É necessário realizar atividades físicas com frequência, ingerir uma quantidade boa de água e ter uma dieta rica em fibras. 

Além disso, há casos que podem envolver o uso de remédios, como laxantes. Vale ressaltar que o período de utilização e o tipo de medicamento mais adequado para cada paciente pode variar, sendo recomendado a partir de uma avaliação individual que o médico faz da situação. 

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