A pandemia de Covid-19 acelerou transformações no mundo todo. Empresas ainda precisam se adaptar às diferentes realidades impostas pelo coronavírus e inovações tecnológicas são cada vez mais necessárias para competir no mercado.
Foi nesse contexto que a Dasa, maior rede de saúde integrada do país e líder em medicina diagnóstica no Brasil e na América Latina, mobilizou esforços e infraestrutura, desde o primeiro registro de contágio no país, em 2020, para enfrentar a pandemia.
Em diferentes iniciativas, a companhia se organizou para ajudar no combate à Covid-19 no Brasil e no mundo. Com o intuito de acompanhar casos positivos de coronavírus no Brasil, a área de Dados e Analytics da Dasa elaborou mapas e gráficos que mostram o avanço do vírus SARS-CoV-2 em estados e cidades do país, desde o início da pandemia até dezembro de 2021.
Com base em informações anonimizadas de exames com resultado positivo realizados nos laboratórios da empresa e dados das Secretarias Estaduais de Saúde, os números estão disponíveis em dadoscoronavirus.dasa.com.br
Vigilância genômica para identificar o surgimento de variantes
No mundo todo, poucos países realizam projetos de vigilância genômica para detectar, caracterizar e isolar possíveis variantes. Esse processo ajuda na tomada de decisões para evitar que uma variante aumente o contágio em determinado território.
De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), em março de 2021, 54% dos países tinham alguma iniciativa de vigilância genômica. Em janeiro de 2022, com investimentos realizados devido à pandemia, houve um aumento para 68%. Ocorreu ainda uma ampliação no compartilhamento público de dados de sequenciamento – em janeiro de 2022, 43% mais países, em comparação com um ano antes, divulgaram seus dados de pesquisa.
O sequenciamento de variantes permite um acompanhamento de:
- Casos de escape vacinal para informar ajustes a serem feitos nas vacinas;
- Eventuais surgimentos de variantes que se tornem VOCs (variantes de preocupação);
- Casos de apresentação clínica anômala (reinfecções, persistências, casos graves em pacientes fora de grupos de risco);
“Estamos colocando nossos recursos humanos, técnicos, operacionais e até nossa estrutura física de diagnóstico genômico em São Paulo para viabilizar o projeto e torná-lo um marco para a ciência brasileira e em prol da nossa sociedade”, afirmou o virologista da Dasa e pesquisador principal do projeto Genov, José Eduardo Levi, em abril de 2021, antes da divulgação do primeiro relatório de pesquisa. A iniciativa conta com o aval do Comitê de Ética, afiliado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
O sequenciamento das amostras é feito no Centro de Diagnóstico em Genômica da Dasa, maior parque tecnológico especializado em sequenciamento genético da América Latina. Saiba mais